sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Momento é importante para o mercado, destaca Armando Vergílio na abertura do Congresso

Armando Vergílio

O 18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros acontece em um momento importante para o mercado, uma vez que vários projetos que concernem ao setor estão em tramitação no Congresso Nacional e devem ser votados ainda em 2013, como a Lei Geral do Seguro (que está em análise final na Câmara dos Deputados), e os projetos que tratam da legalização do desmonte de veículos e o microsseguro.
Foi desta forma que o presidente da Fenacor, o deputado federal Armando Vergílio, iniciou seu discurso de abertura do evento, na noite desta quarta-feira, 16. Ele destacou ainda a luta dos corretores de seguros para incluir a categoria no Simples Nacional. “Participar do Simples seria a correção de uma grande injustiça. Nossa inclusão já foi vetada em três ocasiões e a justificativa para o veto foi que reduziria a arrecadação. Mas contestamos com estudos mostrando que isso não ocorreria”, frisou Vergílio. Ele destacou que a categoria, formada por cerca de 25 mil empresas corretoras espalhadas pelo país, dá capilaridade ao setor, que já representa 5% do PIB brasileiro. A categoria comemorará,no ano que vem, 50 anos de regulamentação.
Vergílio ainda criticou a proposta do agente de seguros, dizendo que o mercado de seguros e previdência dobrou de tamanho em apenas quatro anos em grande parte devido ao trabalho do corretor independente. “O corretor independente é responsável, atualmente, por mais de 85% das receitas de prêmios de seguros”, informou.
O presidente da Fenacor também observou o papel da Susep, órgão regulador do mercado de seguros. Segundo ele, o setor precisa que o órgão funcione como uma agência de fomento. “O setor anseia por uma nova estrutura de gestão que esteja embasada em fatores mais atuais. Estudos internacionais apontam que o órgão regulador deve mudar para um formato mais moderno e dinâmico”, apontou.
Para Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros, o propósito do congresso, ao debater o que será o mercado no século XXI, é potencializar as chances do corretor de seguros. “Não tenho dúvidas de que, com as palestras, muito conhecimento será utilizado pelos profissionais”, disse.
Já o presidente da CNseg e da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi
Rossi, destacou a oportunidade de discutir assuntos relevantes para o mercado e estreitar a parceria entre corretores e seguradores. Ele reiterou também a importância de simplificar a relação com o consumidor e o papel do corretor neste processo.
O Brasil vive um processo de envelhecimento da população e a indústria do seguro tem acompanhado esse aspecto em ritmo acelerado, com crescimento de 16% anualmente. “Se existe algo no Brasil que cresce como a China é o mercado de seguros. Saímos de uma representação de 0,8% no PIB para 5,7% em alguns anos. Mas ainda há espaço para ampliar este índice” analisou. De acordo com ele, os mais de 60 mil corretores ativos no Brasil são estratégicos para vender os produtos e serviços fundamentais para o crescimento e desenvolvimento econômico do país.
A expansão do mercado de seguros foi destacada também pelo representante do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira. “Gostaria que todas as indústrias no Brasil apresentassem indicadores de crescimento como esse”, brincou.
Oliveira mostrou alguns números da economia brasileira. Segundo ele, o PIB deve crescer cerca de 2,5% em 2013. A inflação acumulada está na casa dos 5,8%. As vendas no varejo expandiram 5% em volume. Os investimentos em capital fixo ampliaram 6%. O total de investimentos no país deve somar 60 bilhões de dólares de dólares. Em 2012, 3,5 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza. “São números que favorecerão o mercado de seguros”, opinou, frisando que a corretagem de seguros deverá acompanhar este desenvolvimento. Inclusive, a atividade, destacou Oliveira, é fundamental para a evolução do setor e para fazer chegar ao consumidor os produtos adequados e que ele realmente necessita.
Outro ponto abordado pelo representante do Ministério da Fazendo foi a regulamentação, pela Susep, da comercialização de seguros por meios remotos. “É a realidade da sociedade moderna, o comércio pela internet de todos os tipos de produtos e serviços. Os corretores devem buscar oportunidades nesse espaço. E um grande desafio, mas acredito que com criatividade e força de trabalho os corretores encontrarão um caminho”, concluiu. A noite terminou com o show da banda Blitz.
A programação de palestras técnicas e motivacionais continua nesta quinta e sexta-feira.



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GBOEX realiza ações em apoio ao Outubro Rosa

Outubro é o mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha realizada durante o período, por diversas entidades, é conhecida mundialmente como “Outubro Rosa”. Como parte das atividades o GBOEX elaborou material informativo sobre prevenção e cuidados, bem como entregou para as suas colaboradoras as tradicionais fitas na  cor rosa, que são o símbolo da luta mundial contra o câncer desde 1990, data da primeira campanha. Além disso, a entidade está utilizando também o laço cor-de-rosa em todos os seus informativos dirigidos aos associados, parceiros e colaboradores, como forma de lembrar e conscientizar um número ainda maior de pessoas.



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Prudential realiza doação à instituição “O Proação”

A Prudential do Brasil, por meio do Kiyo Sakaguchi Golden Heart Memorial Award (Prêmio Kiyo Sakaguchi Coração de Ouro), realizou doação de dez mil dólares à instituição “O Proação”, de Minas Gerais, no dia 9 de outubro. O presidente e CEO da seguradora, Fabio Lins, esteve presente no momento da entrega para conhecer os projetos desenvolvidos e as crianças atendidas pela iniciativa.
O Prêmio Kiyo Sakaguchi Golden Heart Memorial reconhece o Franqueado Life Planner®com os melhores resultados na proteção familiar e em ações voluntárias. Este ano, o selecionado foi Cid Antonini, que recebeu o prêmio e teve a oportunidade de indicar a instituição a ser beneficiada.
A missão do “O Proação” é desenvolver atividades de educação complementar a crianças carentes. O local acolhe 15 crianças de0 a 6 anos, através do projeto “Filhos de Nazaré”, além de bebês de 0 a 12 meses, por meio do “Mãos de Maria”. Estas crianças são retiradas de seus lares por determinação da justiça por terem sofrido maus tratos. A casa oferece a elas higiene básica, medicação e consultas médicas, escola por meio de parcerias com gratuidade, alimentação e tratamento emocional.
A instituição também dá apoio a outras crianças e adolescentes em risco social e de vida. Nestes casos, as crianças não moram na instituição. A elas, são oferecidas oficinas culturais, estudos como complementação educacional, além de outras atividades para os pais dos alunos.



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Sincor promove 16° Fórum Paranaense de Seguros

No próximo dia 24, uma quinta-feira, o Sincor-PR irá realizar em Curitiba o 16.º Fórum Paranaense de Seguros. Será no Hotel Deville Rayon, na Rua Visconde de Nacar, 1.424.
O primeiro painel, a partir das 9 horas, irá discutir Seguro de Pessoas: vida, saúde, odontologia e previdência. À tarde, a partir das 14 horas, Ramos Elementares.
Às 18 horas está programada uma palestra motivacional, com Marcio Kühne, seguida de coquetel e sorteios.
Em paralelo, no período da manhã, às 9 horas, será realizado o Minifórum DPVAT, voltado para autoridades de trânsito e policiais.
As inscrições já podem ser feitas pelo site (www.sincor-pr.org.br/eventos).



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PME são os principais potenciais compradores de seguro saúde

Marcio Coriolano apresenta dados sobre o mercado de saúde suplementar
Pequenas e médias empresas já são responsáveis por 30% do PIB brasileiro. Elas representam, hoje, o maior público com potencial para consumir seguro saúde. Esta é a análise dos seguradores que participaram do painel sobre “Perspectivas e Tendências do Mercado de Saúde Suplementar”, na manhã desta quinta-feira, 17, durante o 18º Congresso Brasileiro de Corretores, promovido pela Fenacor no Píer Mauá, Rio de Janeiro.
“É um novo mundo para explorar, considerando que boa parte dessa população ainda não é atendida pela saúde suplementar”, observou o presidente da SulAmérica e vice-presidente da FenaSaúde, Gabriel Portella.
Na análise do executivo, o mercado de saúde suplementar precisa se comunicar melhor com os consumidores. Apesar de pesquisas recentes indicarem alto nível de satisfação dos usuários com seus seguros e planos de saúde (levantamento da ANS mostra que 72% dos consumidores estão satisfeitos com seu plano de saúde), o setor ainda tem imagem negativa. Isso porque alguns problemas com usuários saem na mídia e tomam grande dimensão, suplantando os dados positivos.
“O corretor é fundamental para explicar para o cliente que ele pode ajudar na contenção do custo com despesa assistencial, com o incentivo a prevenção e conscientização para usar o seguro ou plano de saúde com consciência”, acrescentou Portella.
O mercado de saúde suplementar brasileiro gera cerca de R$ 95 bilhões de receita anualmente. O Brasil é o décimo mercado mundial de saúde e representa 2% do PIB mundial da saúde, com gastos estimados em R$ trilhões. O setor privado concentra 53% deste gasto. Estima-se que o gasto do governo com o SUS corresponda a R$ 900 reais por pessoa por ano. O gasto privado é três vezes maior. Esses dados foram apresentados pelo presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano.
Segundo ele, “o principal fator que impulsionou o crescimento do mercado de saúde suplementar foi a classe C”. Em 2012, 25% da população brasileira possuía plano de saúde. Em 2017, espera-se que esse índice eleve para 30%. A taxa de crescimento anual dos planos de saúde gira em torno de 4,5%. Já a população brasileira cresce cerca de 1% ao ano. “Além do crescimento da renda e do emprego, ocorre uma desconcentração da população, que está migrando para o interior dos estados e do Brasil. Tudo isso colabora para a saúde suplementar crescer”, indicou Coriolano.
O executivo ainda destacou que o Brasil passa por quatro tipos de transições: epidemiológica, tecnológica, demográfica e etária.



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